sexta-feira, 31 de julho de 2009

A semana ...

Estes últimos dias têm sido mesmo muito esquisitos.
Ando sozinha muito tempo, ando nervosa com tudo.
Precisava de férias e pensar que já tudo passou. Mas não posso, tenho de enfrentar o que aí vem.
Tenho feito algumas coisas e outras não tenho conseguido.
Paciência, também não tenho de ser uma Super-Mulher.
Há semanas que preferia riscar da minha vida. Uma delas é esta que começou tão bem e está a custar tanto acabar.
Esta ansiedade um dia "mata-me".

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Incomoda-me...

Incomoda-me o silêncio em casa quando chego. Incomoda-me ficar sozinha quando a noite cai. Incomoda-me a solidão e saber que pouco ou nada posso fazer para mudar isso.
Incomoda-me mas não me mata.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Bad Day

Ontem foi um dia mau. Muito muito mau.
Aprendi que vou ter momentos de profunda tristeza e que o facto das coisas não acontecerem quando eu quero, não significa que não vão acontecer nunca.
Apenas sei que um dia acontecerão. O problema é que nesse dia podem já não significar nada para mim.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

No limite...

Se disser que estou a chorar há horas e horas, há alguém que acredite? É que hoje não consigo chorar e ficar mais leve.
Hoje está muito difícil e já não me sentia assim desde o início do blog.
Estou completamente perdida.
Estou a perder as poucas forças que me restam.
Até tenho medo do que vem aí. Do que farei. Não queria isolar-me porque sei que será o pior que poderei fazer.
Esta angústia não passa.
Hoje é o pior dia desde que comecei as consultas. Parece que estou outra vez no mesmo ponto. E dói tanto isto! Custa mesmo mesmo muito.
Eu até posso ser má muitas vezes, mas este sofrimento não desejo aos meus piores inimigos. Mas há alguém por aí que me compreenda? Que perceba que não estou assim porque quero?
Que não consigo enfrentar o mundo?
Que custa tanto perceber que amanhã será um dia normal para uns, magnífico para outros e horrível para outros tantos como eu?
Quero gritar e chorar muito. E mesmo isso não ajuda, não resolve. Não resulta.
Não tenho mais forças; eu tentei. Eu juro que tentei por todos aqueles que mais gostavam de mim. Mas já não dá mais. Já não aguento mais.
Já não sei se quero ajuda. Já não sei se consigo suportar mais.
Hoje é tudo mau demais.

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Libertar as Lágrimas

Hoje não queria fazer nada. Apenas ficar deitada no sofá a ver a chuva cair e chorar muito. E soluçar se necessário. Deixar que as lágrimas rolassem pela minha face continuamente.
Não aconteceu nada. Não perdi nada. Não me desiludi com nada. Não me senti sozinha no mundo.
Podia dizer que não tenho motivos para me sentir assim. Mas apeteceu-me chorar e pronto. Chorei muito. E sabem que mais? Estou muito melhor.

terça-feira, 21 de julho de 2009

Tudo Acaba por se Resolver

Hoje tenho aquela sensação de que tudo acabará por dar certo.
Estou a falar de emprego, entenda-se.
Porque o resto depende apenas de mim. E eu não tenho dúvidas de que vou mesmo conseguir.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

É incrível...

... como tendo tudo o que quero ainda me sinto desmotivada e à espera de mais coisas.
Como eu gostava que não fosse assim.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Fugir não é solução

Hoje foi dia de consulta.
E estou bem, como sempre que saio de lá.
E a respeito de ontem, quando temos uma nuvem negra, mesmo muito negra a querer desabar em cima de nós, a solução é conversar, desabafar e deitar tudo cá para fora.
Mesmo que o que tenhamos para dizer nos saia directamente da pior parte de nós. Por muita vergonha, desconforto, revolta que nos domine. Com a pessoa certa, devemos falar abertamente.
O fardo fica bem mais leve, acreditem. E nunca nada é tão mau quanto parece à primeira vista. E há coisas que passados anos ainda nos impedem de viver certas coisas. Mas um dia isso ficará para trás.
Enfrentar é a solução. Fugir não resolve, não apazigua, não traz calma e serenidade para sermos felizes. Fugir magoa, aumenta a pressão e não é mesmo o melhor caminho. Ainda que por vezes seja o mais fácil...
À minha J., amiga, confidente, querida que me dá toda a atenção do mundo e me faz perceber que nunca estou sozinha.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sabem quando nós sentimos uma revolta tão grande, mas tão grande que só apetece chorar e gritar muito alto?
Quando nos apetece ficar dentro da banheira cheia de água e ainda com mais água do chuveiro e ficar ali a chorar muito, muito, muito tempo?
Quando queremos apertar os joelhos contra o peito com muita força ansiando que tudo o que sentimos fosse apenas um sonho mau?
Ai quem me dera poder gritar e gritar muito. Chorar e soluçar até ficar sem forças.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Logo Hoje...

Às vezes o silêncio custa tanto.
Mais do que a pior das palavras.
Às vezes, a vida adormece. Como se tudo à nossa volta esmorecesse.
Estou triste com tudo e com nada.
Com as pessoas todas e com ninguém.
Comigo e não comigo.
Estou desanimada e ansiosa com a consulta de amanhã. E se estiver algo errado comigo, quero conseguir olhar ao espelho e pensar que vou ultrapassar.
Hoje, quando mais preciso de apoio, estou outra vez sem ninguém. Logo hoje.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Hei-de Sobreviver

Estou mesmo cansadinha de aguentar estes dias.
Sábado, Domingo e segunda foram dias um pouco complicados (para não dizer um verdadeiro teste à minha paciência).


Hei-de sobreviver. Sei que sim.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Surpreendida pela vida

"Sinto saudades!!! Sinto saudades do que acontecia...
das conversas, das discussões repentinas, gargalhadas gostosas, abraços apertados, risos sem graça,
choros desesperados... Dizíamos frases feitas, mais no fundo eram mais
que verdade... Não tínhamos medo da má interpretação dos outros. Para nós o que
importa é o que sentíamos uns pelos outros... Mesmo que as pessoas mudem e suas
vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não
tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações. Boas
lembranças, são importantes, e o que é importante nunca se esquece! Uma grande
amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!"
Hoje o meu queixo caiu. Por esta não esperava eu. Passei imenso tempo a dizer que uma grande amiga minha tinha deixado de o ser, que tinha mudado, que as nossas vidas mudaram e que ela agora não gostava mais de mim. E doía quando pensava nisto. Especificamente nesta amiga.
Hoje fiquei sem reacção e as lágrimas cobriram a minha cara quando ela me deixou esta mensagem. Diz ela que não é da autoria dela, mas o que importa isso? Se me enviou esta mensagem foi porque algo lhe despertou a memória para outros tempos. E eu podia jurar a pés juntos que tinha sido ela a escrever porque se adequa na perfeição.
Hoje fui surpreendida pela vida... E sinceramente tens razão: "Gosto de ti até à Lua!" independentemente do tempo, das mudanças e da distância.
Que nostalgia...
E isto serve apenas para perceber que as coisas não acontecem no momento que queremos. E há pessoas que são incapazes de nos dizer que gostam de nós todos os dias.
Ou somos nós que não percebemos o que nos querem dizer quando o fazem por outras palavras. E eu sou muito assim. Depois de tanto tempo, fui mesmo surpreendida pela vida!

domingo, 12 de julho de 2009

Estou farta, fartinha!

Há coisas que nunca consegui compreender.
Se eu escolhi um determinado tipo de vida diferente, por que razão tenho eu de deixar de fazer o que mais gosto se são sacrifícios que eu não estou disposta a correr?
Mas por que raio é que ainda não compreenderam isso? Passo o raio da semana quase sozinha, na maior parte do tempo, e quando posso desanuviar fazem-me isto? Só para poderem seguir as suas vidinhas?
Então e eu? Eu que não fui por aí porque não queria fazer esses sacrifícios, tenho de ser eu a levar com as consequências dos vossos actos?
Tenham paciência mas eu estou a dar o nó! É que os meus erros vivo-os eu, não peço sacrifícios aos outros!
(Salvo a minha mãe que é a pessoa que mais se sacrifica por mim e não está incluída neste post)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Desânimo

Hoje não queria acordar. Não queria pôr-me a pé.
Queria ficar esquecida no meu quarto, como se isso adiantasse alguma coisa.
Mas é nestas alturas que devemos contrariar-nos com todas as nossas forças. E foi exactamente isso que fiz.
E quando o desânimo parecia ser insuperável voltei a contrariar. E mais uma vez, acabei por ficar muito mais "leve" por ter saído de casa.
Começam a ser raros mas ainda tenho dias assim.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Isto partiu-me o coração

Esta mais do que a próxima. Doeu qualquer coisa aqui dentro do meu peito. Queimou mesmo.
Uma resposta ao meu CV em menos de dez minutos!
(Só enviei cinco, vá...)
Tenho de ficar feliz com estas pequenas coisa que não querem dizer nada.

Depois do Gin...

Ontem lá contrariei o corpo e, apesar de toda a melancolia, fui caminhar.
Hoje, o desânimo continuava. E eu continuei também a fazer-lhe frente. Até por ir ao ginásio fiquei nervosa, imaginem. Mesmo assim, lá fui eu para a aula de aereomaster (ou lá como se chama).
Acreditem que me fez mesmo muito bem. No início foi tipo aeróbica e depois algo parecido com GAP. Depois disto ainda fui caminhar com uma amiga mais uns 3 km. Decididamente, hoje parti-me toda. Nem quero pensar no dia de amanhã. Mas que me sinto muito bem, sinto. Cansada, é certo, mas mais relaxada.
Quero tentar ir todas as semanas, mas quando não tenho horários fixos, já sei como é. Adio, adio e não vou.
Tentarei contrariar-me ao máximo. Tenho mesmo de conseguir! Custe o que custar porque faz mesmo bem. Além disso, não é que eu queira emagrecer mais, mas preciso tonificar estes músculos que mais parecem gelatina.
E vou dormir que estou a precisar!

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Triste

Estou triste, muito triste.
Muito triste.
Triste.
Muito triste.
Muito triste.
Muito triste mesmo.
Triste.
Deveras triste.
É isso, triste...

*Acreditar*

Sinto que até posso ter sorte e arranjar um emprego... Se começar a bater a portas e a distribuir CV loucamente.

Hoje fui invadida por aquele sentimento de que até posso ter sorte.
Vou enfrentar.
Vou conseguir.
Demore o tempo que demorar.
E independentemente das vezes que vou desanimar, eu hei-de lá chegar.

sábado, 4 de julho de 2009

Esta noite...

... fui invadida por uma inspiração que não sei de onde veio mas elaborei um plano, julgo que bastante consistente para a minha tese.

E foi bom chegar a casa hoje. Sem gritos, sem discussões.

Não estou mal.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Sem Coragem para Pensar

Estou sem vontade de fazer nada. Ou é pelo calor. Ou é porque só me apetece dormir. Ou é porque não tenho bebido café.
Custa habituar-me. Ando cansada. Ando stressada. Ando ansiosa. Ando triste e alegre ao mesmo tempo.
Acho que estou a ficar doente. E dói um bocadinho a cabeça.
E estou cansada. Sinto-me muito fraca e tenho medo que isso se deva à alimentação que tenho feito. Que até não tem sido má, mas podia ser melhor, confesso.
Estou cansada. Muito cansada. Mas amanhã vou acordar com uma energia capaz de derrubar a torre de pisa! :-)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Ando...

... ligeiramente desmotivada.
E um bocadinho mais nervosinha que o costume.
Não consigo gerir o meu tempo! Ai que raivaaaaaa!!!!
E com o calor não me apetece fazer nada, nem ler sequer. E eu que adoro ler.
Fogo, vou pôr os pés em água fria para ver se não adormeço.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Madrugada no Hospital

O relógio devia marcar 5h da manhã. Acordei com um peso no estômago e um desconforto imenso. Sentia-me muito cansada mas esse mau estar impediu-me de fica na cama. Lembro-me que tentei levantar-me e que tinha tonturas. Estas intensificaram-se quando tentei dirigir-me ao lavatório. Esforço inútil.
Quando dei por mim estava caída no chão da casa-de-banho com a minha J. a ligar para o INEM. Eu não sei dizer o que me tinha, mas lembro-me de não sentir as pernas. Não tinha dores mas também não tinha forças. Tinha muitos vómitos. Fixei o olhar num ponto qualquer e só pedia água. Eu tinha tanta sede...
A minha J. ficou comigo até eu entrar na ambulância. Lembro-me que ela ficou ali a segurar a minha mão, a pôr-me água na cara, a tentar manter-me acordada. Foi ela que impediu que me magoasse mais a sério na minha queda na casa-de-banho (da qual não me lembro). Foi ela que me distraía dizendo que nessa noite eu teria de lhe fazer o jantar, limpar o quarto e bla bla bla. Prometi-lhe que se ficasse bem lhe fazia tudo isso. Foi o único momento em que as lágrimas me inundaram os olhos e percebi o quanto eu queria ficar bem.
Foi um sacrifício sobrenatural descer as escadas. Odeio sentir-me assim sem forças. E pela primeira vez na minha vida andei numa maca, com cintos a apertar-me e a sensação de que a minha vida dependia daquele transporte.
Nunca me lembrei que podia não sobreviver, tenho de ser sincera. Apesar de me sentir muito fraca, senti que não ia morrer. Mas várias vezes me lembrei daqueles que mais amo; não sei se pela força que me dão ou pela falta que me faziam naquele momento.
Sinto que aconteceu tudo muito rápido. Não tive tempo para "stressar" nem para pensar.
Mas desta vez, lembro-me que quis agarrar a vida porque há pessoas que não dependem de mim para viver, mas estão comigo quando a minha vida depende delas. Sinto que tenho muitos problemas para ultrapassar, muitos obstáculos que neste momento me paralisam. Muitas coisas que sei que vou remoer. Mas também tenho oportunidades que não vou deitar pela janela. Pessoas que não posso nem quero perder.
À minha J. , por todo o apoio, dedicação e amizade. Se te disser que te devo a vida, tu sabes que é verdade. E como eu te disse quando cheguei a casa, que o teu anjinho da guarda te acompanhe sempre tal como o meu o fez comigo neste episódio.