terça-feira, 28 de abril de 2009

Com a mesma facilidade com que me afeiçoo às pessoas também me apercebo que deixei de ser especial para elas. Isto é, se alguma vez o fui. Muitas vezes custa-me perceber várias coisas.

E não é apenas nesta fase. Aliás, isto não é apenas uma fase. Já venho sendo assim há muito tempo. Tanto que nem eu sei contabilizar.


Voltando ao que interessa, por várias vezes eu disse a várias pessoas que não sentia "um fim". Sinto-o hoje.
Sinto um fim porque me apercebi de que a pessoa por quem me apaixonei não existe mais. Não existe a confiança, a cumplicidade, o sorriso desmedido quando o via.

Já não existe preocupação. Já não sinto sequer vontade da parte dele em estar comigo. E falo tudo isto na óptica da Amizade. Porque quanto ao resto, uma coisa é eu admitir que até estou apaixonada. Outra muito diferente é eu querer estar com ele. E se a primeira é difícil, esta segunda é quase uma missão impossível.


Já não existe brincadeira, já passamos bem sem falar um com o outro vários dias. Já não existe a saudade. Já não existe nada do que me encantava. Desfez-se o feitiço. Ainda bem. Já nada resta: nem aperto no coração, nem sorriso que me faça ficar sem ar, nem a alegria contagiante, nem contagem de minutos para o ver, nem a impaciência para ver se recebi mensagens...


E pronto. Depois de tanto que senti, é este o fim.

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